ENERGIA DA BIOMASSA REPRESENTOU 8% DO CONSUMO NACIONAL DE ELETRICIDADE EM AGOSTO
Quarta, 21 de outubro de 2015 às 16h21
Em agosto de 2015, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 3.207GWh de energia produzida a partir da palha e do bagaço da cana–de-açúcar abasteceram o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Apresentando um expressivo crescimento de 9,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, este foi o maior volume energético mensal ofertado pela biomassa, representando, no período, 24% da geração térmica no País – 30% do total de eletricidade consumida pelas residências ou 8% do consumido em todo o País.
O gerente em Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar José de Souza, explica que esta marca histórica alcançada pela bioeletricidade sucroenergética está intimamente atrelada a investimentos realizados no setor em meados da década passada, quando o cenário econômico brasileiro e sucroenergético era atrativo. “Esses números são bons porque a biomassa, nos últimos cinco anos, instalou mais de 6 mil MW novos na rede elétrica, o que corresponde a mais da metade de uma Belo Monte. Isto foi resultado de decisões de investimentos tomadas quando havia um cenário institucional mais favorável à expansão de projetos sucroenergéticos como um todo”, observa o executivo.
De acordo com a CCEE, de janeiro a agosto de 2015, o bagaço e a palha da cana produziram 13.740 GWh para o SIN, um aumento de 14% em comparação ao mesmo período do ano passado. Apesar deste crescimento, Souza alerta que a falta de uma política pública específica para a bioeletricidade já está comprometendo a expansão do segmento canavieiro na matriz elétrica.
“O cenário agora é diferente. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), até 2019, a previsão é de que a biomassa instale somente 2.770 MW no SIN, menos da metade do que foi instalado entre 2010 e 2014. Sem medidas adequadas para a bioeletricidade sucroenergética, o seu potencial seguirá subaproveitado”, conclui o consultor da UNICA.
Fonte: Assessoria UNICA
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COCA-COLA CRIA GARRAFA COM PLÁSTICO 100% DA CANA-DE-AÇÚCAR
Exame.com
São Paulo – A Coca-Cola anunciou no último mês que criou uma garrafa pioneira: feita deplástico 100% da cana-de-açúcar. Ou seja, o plástico derivado do petróleo ficou para trás.
A “PlantBottle” foi apresentada na Expo Milano, conferência de tecnologia e alimentação. Apesar da origem orgânica, a marca alerta: a garrafa não é comestível.
De acordo com a empresa, a embalagem se parece com as tradicionais. O sistema dereciclagem é o mesmo, por exemplo. Mas com um plástico feito a partir da cana e não do petróleo, a “pegada ambiental” deixada no planeta é muito menor.
A primeira tentativa bem-sucedida da Coca-Cola de se livrar do petróleo aconteceu em 2009, quando criaram uma garrafa com 30% de plástico à base de planta.
Essa versão 30% “verde” já foi distribuída em 40 países nos últimos anos, em um total de 35 bilhões de embalagens. Nos EUA, já responde por 30% da produção. No mundo, representa 7%.
Calcula-se que, assim, 315 mil toneladas métricas de dióxido de carbono anuais foram poupadas à atmosfera. Essa quantidade de gases poluentes seria o equivalente a queimar 36 milhões de galões de gasolina (ou 743 mil barris).
Ainda não há previsão do uso das PlantBottles 100%. Mas uma empresa de biotecnologiafechou acordo com a companhia para produzir em escala comercial a invenção.
O objetivo da companhia é produzir e usar exclusivamente PlantBottles até 2020.
“A Coca-Cola está deternimada a liderar o processo para livrar a indústria das embalagens descartáveis da dependência dos combustíveis fósseis e das energias não-renováveis”, disse um representante da empresa à CNN Money.
Eles alegaram também que vão ajudar empresas como Ford, Heinz, Nike, Procter & Gamble e SeaWorld a fazerem o mesmo com seus produtos.
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BRASIL
O Brasil pode lucrar – e muito – com essa iniciativa verde da Coca-Cola. É que já foi anunciado que toda a cana-de-açúcar usada nessas novas garrafas vem do Brasil.
© Reprodução Nova garrafa da Coca-Cola: sem plástico de petróleo, 100% cana-de-açúcar
Há também material secundário indiano – restos despejado a partir do processamento da cana naquele país.
A Coca também pretende usar novas tecnologias no futuro para transformar caules, cascas e restos de frutas em plástico orgânico.
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USINA SERRA GRANDE – TESOURO
A FLORESTE QUE CHEGA DO PASSADO
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UNICA – HOTSIDE DA EMBRAPA DESTACA USO CONSCIENTE DA ÁGUA PELO AGRONEGÓCIO
SUSTENTABILIDADE
HOTSITE DA EMBRAPA DESTACA USO CONSCIENTE DA ÁGUA PELO AGRONEGÓCIO 25/02/2015
Em tempos de crise hídrica, o desafio da agricultura brasileira é encontrar soluções de baixo custo que aumentem a disponibilidade deste recurso, sem que haja comprometimento da produção. Usando isso como premissa e tecnologias desenvolvidas para diferentes biomas, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), lançou mo mês de fevereiro o hotsite “Agua na Agricultura”, que entre outras coisas, reúne informações sobre como utilizar de forma sustentável a água na lavoura e na criação animal.
Com informações relevantes disponibilizadas no formato de publicações, vídeos e notícias, a ferramenta digital é fruto da parceria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Embrapa, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e da Agência Nacional de Águas (ANA).
Segundo a ministra do Mapa, Kátia Abreu, o objetivo do projeto é reunir informações atualizadas e significantes sobre o tema em um único ambiente, disseminado conhecimento para quem mais precisa, técnicos e produtores rurais, que poderão fazer uma gestão mais racional da água nas suas propriedades.
“São informações preciosas. As pessoas precisam conhecer que o Brasil está evoluindo e tem instrumentos para se precaver,” afirmou Abreu.
Para o consultor Ambiental e de Recursos Hídricos da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Andre Elia Neto, o hotsite é um importante mecanismo para o agronegócio, principalmente pelo destaque dado ao reaproveitamento das chuvas.
“A construção de pequenos represamentos para usos múltiplos e barragens na lavoura e nas beiras de estradas, além de reservar águas de chuva, combate a erosão e possibilita uma maior recarga do lençol freático. A água é reaproveitada em diversos lugares do mundo, nós também precisamos fazer isso, principalmente durante o período de chuvas de verão,” explicou o consultor da UNICA.
Segundo Elia Neto, graças ao reuso e a utilização sustentável do recurso hídrico, a indústria sucroenergética não sofre, de maneira geral, grandes transtornos com a crise que abala seriamente a região Sudeste, principalmente o estado de São Paulo.
“Nas últimas três décadas, o setor diminuiu quase dez vezes a quantidade de água captada. A retirada média pelo setor caiu de 15 a 20 metros cúbicos por tonelada, para a média atual abaixo de dois metros cúbicos por tonelada. Isso trouxe benefícios econômicos para as empresas, como o decréscimo da cobrança pelo uso da água. Mas, ainda assim, é preciso estarmos atentos as medidas de contenção, já que uso consciente da água é algo contínuo,” completou o consultor da UNICA.
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