O ETANOL E A AUTO-SUFICIÊNCIA DO PETRÓLEO |
Renato
Augusto Pontes Cunha* |
O nosso País fez seu dever de casa com afinco, desde a crise do petróleo nos anos 70 (setenta). De lá para os dias atuais, o pró-álcool firmou-se e ficou mais estável no suprimento, ocupando hoje mais de 13% na matriz energética nacional. Por outro lado, a Petrobrás é uma empresa moderna, com adequada governança corporativa com relação a seus acionistas, desenvolvendo também trabalhos consolidados de responsabilidade sócio-ambiental, o que assegura sustentabilidade, mesmo trabalhando com combustíveis agressores do meio-ambiente. A BR é líder em tecnologia de exploração em águas profundas, contando inclusive com inúmeras patentes, genuinamente desenvolvidas pelo capital intelectual de seus engenheiros. A era atual é a dos renováveis, com a fase dos hidrocarbonetos tendo prazo contado de no máximo mais 30 ou 40 anos, isto a preços competitivos, já que o petróleo não vai acabar definitivamente. No entanto, cada vez mais encarecerão os seus custos de prospecção, tornando seus derivados, certamente inviáveis em custo x benefício. O Brasil detém alguns privilégios num mundo em flagrante desequilíbrio ambiental. Nossa matriz energética tem cerca de 32% com origem em energia hidráulica, além dos 13% das Biomassas e 8,8% a partir do gás natural, a depender ainda do atual efeito Bolívia. Portanto, os renováveis já são mais de 45%, ficando o petróleo com cerca de 40% e o restante com origens no urânio (1,87), carvão vapor (1,06%), carvão metalúrgico (0,07) e outras fontes com cerca de 3,08%. |
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Presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do
Álcool no Estado de Pernambuco - SINDAÇÚCAR (rcunha@sindacucar.com.br) |